sexta-feira, 11 de março de 2011

Primitiva Idéia



Adoro ler as histórias de quando o cristianismo começou a ser desenvolvido pelos discípulos de Cristo.
Quando começo a ler, consigo imaginar perfeitamente a parte do "tinham tudo em comum".
Consigo imaginar sim, todos partindo o pão, o sustento e a vida, para que cada um fosse fortalecido e assim pudessem chegar naquela estatura de Cristo, na qual admoestou dizendo: " Quem quiser ser o maior que seja o menor. Da mesma forma, quem quiser ser o primeiro que seja o último, que seja o mais humilde e mais sincero." E essa idéia era difundida.
No ínterim de um Império Romano, que discriminava as pessoas que não faziam proezas tipo as das epopéias gregas, as mulheres, as crianças, os escravos, as viúvas e órfãos, encontravam no meio do "Caminho" uma acolhida sem igual.
E isso fazia a diferença, e soava mais do que qualquer sacrifício, ao ponto de trazer indignação de imperadores e governadores, que não conseguiam controlar a vida desses que se diziam Cristãos, pois quem controlavam a vida deles era o próprio Cristo.
Alguns até duvidavam daquela nova religião, mas de duas teorias, uma era verdade: Ou aquele pessoal estava muito louco e era verdade, ou estavam mentindo !
Mas até que ponto se consegue manter uma mentira?
O que aquele pessoal que andava com o Nazareno ganhou ? Prisões, morte, açoites, e crueldades das mais diversas. Prefiro crer que foi real, aquele pessoal esteve com Cristo.
E aqueles 12 homens deram a vida, ao ponto de 2.011 anos depois, podemos sentir o mesmo Cristo, o mesmo poder e a mesma satisfação e alegria que eles sentiram enquanto estavam perdendo as suas cabeças.
Eu me envergonho, quem dera perder a cabeça por Cristo...ou um braço, ou uma perna !
Devemos voltar ao evangelho, ao tempo da busca pelas marcas do evangelho, aquelas marcas que Paulo carregava em seu corpo, marcas de espancamento, de injustiça, de fome e de sofrimento, visando as coisas que não se podia ver, pois essas sim eram e são eternas.
Quem dera se cada Apóstolo, Pastor ou Líder tivesse em seu corpo as marcas nem que seja da fome!
Como seria diferente as pregações e suas posições!
Oro para que aqueles que forem do Caminho e da Revolução, limpem mais as suas vestes, para que possamos possuir em nós o Cristo vivo, e que possamos jogar fora essa religião nojenta e sem eco que se tornou o mundo gospel!
Que possamos dividir as dores, as fraquezas, a fome, a pobreza e a fé, para que sejamos um! E logo, um com com nosso o Mestre!

Um comentário:

  1. Concordo com você meu amigo. Poucos são os que encaram a verdadeira obra de Cristo. Lutar pelas injustiças e doentes, cuidar realmente dos pobres. É fácil pregar atrás de um púbito, se refugiar dentro de uma igreja enquanto lá fora o mundo "pega fogo".

    Tudo de bom.

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