sábado, 24 de dezembro de 2011

Os Dois Fundamentos






A história da humanidade, se divide em duas. Aqueles que construíram a sua “casa” na pedra, na rocha, e aqueles que construíram a sua “casa”, na areia. Nessa história, a “casa” é a nossa existência, nosso ser, nossa essência, ou seja, tudo aquilo que nos construiu e nos constrói como seres, e os solos, sendo assim, a areia e a pedra, são a podridão e a verdade.
Jesus, a muito tempo atrás, em um de seus sermões mais lindos e mais significantes, no sermão da montanha, que influenciou até mesmo o prórpio budismo, nos fala sobre essa “casa”, e nesses dois tipos de solo.
Todos os grandes homens desse mundo, que viveram e que passaram por essa terra, se preocuparam muito em construri coisas para si, na idéia de que os homens , se lembrariam deles com o passar dos séculos. Esses mesmos homens, construíram pirâmides, mausoléus, estátuas, esfinges, estelas e muitos prédios que refletiram o tamanho do seus poderes sobre os homens e sobre certo povo. E muitas dessas construções, estavam firmadas e levantadas em cima de mentiras, violências, explorações, guerras, vaidades e todas as doenças que um ser humano pode criar a partir de uma idéia de insatisfação, maldade e injustiça. Assim se construiu muitas coisas que temos hoje como maravilhas da humanidade.
A grande verdade, é que esses homens, Faraós, Napoleão, Hitler, Mussolini, Franco, Xerxes, Alexandre e outros mais, precisaram construir essas coisas, porque estavam vazios por dentro, ou precisavam esconder as suas fraquezas e futilidades, com a tentativa de se engrandecerem acima de outros e se eternizarem a si próprios.
Na época de Jesus, existiu um camarada muito “bacana” e “simpático” chamado Herodes. Herodes, era um governador super poderoso e inteligente, mas era completamente doente, hipocondríaco, esquizofrênico e cheio de fobias. Com todo o seu poder, através de loucuras de intrigas, matou todos os filhos, fez alguns se matarem, jogando uns contra os outros, matou a mulher a quem tanto amava, matou o seu irmão, para ficar com a sua mulher, e satisfazer seu desejo de posse e também matou um cara chamado João Batista.
Tudo o que Herodes faziam, escorria para seus pés. As mortes violentas, as mentiras, morte de sonhos e sentimentos que ele mesmo fez, sua arrogância, suas brutalidades, suas violências, omissões como governante. Tudo isso, aumentava o peso da balança que julgaria ele mesmo. Herodes fez para si, um alicerce orgânico podre, onde ele cada vez mais se afundava e não conseguia se libertar.
Herodes caiu, suas mentiras, suas loucuras, suas vaidades. Os prédios que ele construiu e morou sem paz, alguns pedaços, ainda estão de pé. Teve uma vida desgraçada, causou injustiças e com certeza, não teve um dia de paz.
Hoje, as pessoas sofrem dos mesmos problemas de insanidade e loucura, e estão construindo para si, uma valeta de pesadelos, e tentam também puxar para junto da destruição, quem poder puxar. São cheias de mágoas, de traumas, de preconceitos, infelicidades, de subterfúgios, de mentira, de máscaras, de pesadelos e fobias. Não conseguem nem dormir, por causa que não conseguem ver a si mesmo satisfeitas e muito menos quem estiver ao redor. Em outras palavras são Herodes, precisam de um bom psicólogo, um bom divã, bons remédios e bons tratamentos aliados a boas doses de ensinamentos de Cristo.
Essas pessoas, precisam de ajuda, de socorro, porque o bueiro aonde estão caindo, se chama justiça eterna, e quanto antes poderem se dar de conta de sua própria loucura, melhor será.
Finalmente, existe 2 firmamentos, alicerces e bases para que possamos construir nossas “casas”. Qual é o seu alicerce ?
Lembre-se que, quem está firmado na justiça, na busca pela verdade, no carinho, na paz, na não-violância, na busca pelo tratamento de seu ser e existência e deixa de lado as doenças da alma como vaidade, mentiras e tudo aquilo que traz intriga e desarmonia, está começando a firmar a sua casa na pedra.
Aos que querem construir na areia, lembre-se que a areia, junto à chuva, a umidade e a tempestade, se transforma em barro, lodo, lama e até mesmo, em areia movediça !

Construa a sua casa na pedra ! (Mateus 7 : 24-27)

Samuka.



(Imagem : Hitler e Mussolini)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Se eu morrer amanhã.




Eu morrerei feliz porque...


Eu já fiz sexo.
Eu já fiz poema.
Eu já tive uma banda.
Eu já tive uma namorada (e já a amei muito).
Eu já fiz uma tatuagem.
Eu já tomei banho de praia.
Eu já fui no show da minha banda predileta.
Eu já tentei escrever um livro.
Eu já passei no vestibular ( e Enem)
Eu já apanhei da minha mãe.
Eu já briguei na escola...já fui expulso da escola!
Eu já fui capitão do time de futebol.
Eu já tive um aniversário... e não compareci!
Eu já discuti com pessoas que ninguém discutiria.
Eu já fugi da polícia.
Eu já viajei para longe de carona.
Eu já fui atropelado.
Eu já fui mordido por um cachorro.
Eu já levei um "butiazaço" no olho.
Eu já corri do trem em uma ponte.
Eu já vi assombração.
Eu já senti medo.
Eu já senti medo de perder pessoas.
Eu já traí ...não sei se já fui traído.
Eu já orei.
Eu já senti raiva de Deus.
Eu já trampei de segurança, de barman...
Eu já fugi de casa.
Eu já morei longe de casa ( senti saudade).
Eu quase já operei o joelho.
Eu já andei de skate.
Eu já pixei um muro.
Eu já destruí o carro da minha família.
Eu já dei um beijo em uma pessoa, porque eu pensei que jamais voltaria a vê-la.
Eu já me despedi, sem querer me despedir.
Eu já pensei em desistir de tudo.
Eu já pensei em ser alguém totalmente diferente do que sou.
Um dia, eu já me importei com o que os outros pensam...
Hoje, me importo com o presente.

Hoje, só queria deixar um recado. Esse recado.

Diga a todas as pessoas que me conheceram, que as amo! Até mesmo aquelas que não gostam de mim, ou que eu de alguma maneira me desentendi.

Diga a elas, que sinto muito, que desculpem minha ignorância, não fiz por mau . E se tivesse mais uma chance, tentaria explicara s coisas que ficaram inexplicáveis.

Aos que amei, diga que gostaria de viver tudo novamente com eles. Diga que continuo amando-os.

Quero deixar esse recado, amo vocês. Me desculpem, por favor !

Mas se eu morrer amanhã, morrerei tranquilo.


Samuka.




(Ao som de "With or Without - U2" )

Qual é a tua vaca ?


"...e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito. "


(Êxodo 32:4)



Moisés subiu no monte e e de repente, como se Deus e Moisés não tivessem feito nada pelo povo, deixaram de lado os retos caminhos. Que coisa não ?
Mas é assim mesmo que acontece .
Foi só Moisés sair de perto, que o povo não só adorou uma coisa inútil, como também, naquele momento, virou escravo novamente.

Após terem saído da servidão compulsória ( escravidão), o livro de Êxodo, que compõem por milhares de anos a Torá, o Pentateuco do livro cristão e judaico, relata a história da impaciência e da burrice tola de um povo, que por um momento de insensatez, resolve deixar de ser aquilo que foi separado para ser.
Ao invés de permanecerem convictos em Deus, deram as costas ao mesmo.

Quantas vezes fazemos isso todos os dias ?

Assim como Moisés subiu no monte, Jesus também subiu...

E nós, para não fugir a regra, construímos as nossas vacas de ouro!

E o melhor de tudo, como foi relatado em êxodo, tivemos o apoio de Arão (Levita).

Hoje, em nosso mundo, se rola grana , se rola conforto, tá tudo bem, tá tudo ótimo. Afinal, não traz problemas para ninguém , não é ?

E assim rolou no pé do monte Sinai. Um povo, que jurava estar fazendo a coisa certa, faz uma vaca de ouro e a adora, como se fosse a coisa mais importante do mundo.

Cara, sinceramente, só porque a vaca era de ouro, não queria dizer que era de verdade.

Da mesma forma, quantas coisas possuem em nossas vidas a aparência de tesouro, mas é uma bosta ?


Mas a grande pergunta é, o que ou quem é o sua vaca (bezerro) de ouro que está ocupando o lugar do verdadeiro Deus ?

Não interessa o que seja, ou quem seja, vacas de ouro, é símbolo de Egito. No Egito, até mesmo sombra era "deus". Fazer vacas de ouro, é ser escravo, é pensar como escravo.

Ser escravo, é tudo que Deus não quer.

Pense...

Quebre a vaca de ouro.

Samuka.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011






Mas o Senhor disse a Samuel:


Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não olha para as coisas que as pessoas olham . As pessoas olham para a aparência externa, mas o Senhor olha o coração.

(1 Samuel 16:7)

O Verdadeiro Eu










Deve haver uma entrega real do eu. Você precisa jogá-lo fora, por assim dizer, “cegamente”. Cristo lhe oferecerá uma personalidade de verdade, mas você não deve procurá-lo só por isso. Se a sua personalidade verdadeira é o que importa, então é bem pouco provável que voce procure a Cristo. O primeiro passo nessa direção é tentar esquecer o seu eu de uma vez por todas. O seu verdadeiro eu (que é de Cristo e tambem seu, sendo seu justamente por ser de Cristo) não surgirá enquanto você estiver procurando por ele. Surgirá quando você procurar por Cristo. Isso lhe soa estranho?
O mesmo princípio se aplica as coisas do cotidiano. Até na vida social você jamais passará uma boa impressão as pessoas, enquanto não parar e pensar sobre o tipo de impressão que está passando. O mesmo se aplica a literatura e a arte; ninguém que se preocupa em ser original será capaz de ser realmente original; se você simplismente se empenhar em dizer a verdade (sem dar a mínima para a quantidade de vezes que ela já tenha sido dita) , em noventa por cento dos casos você se tornará original, sem ter se dado conta disso. Esse princípio perpassa a vida toda, de alto a baixo. Abra a mão de si mesmo e descobrirá o seu verdadeiro eu. Perca a sua vida e você a salvará. Submeta-se a morte, a mortificação das suas ambições e do seus desejos favoritos todos os dias e a morte do seu corpo no final; submeta-se com todo o seu ser, e achará a vida eterna. Não retenha nada. Nada do que você não entregar será realmente seu. Nada que não tenha morrido em você poderá ressuscitar dos mortos.
Se você continuar buscando a si mesmo, ao longo do caminho, só achará ódio, solidão, desespero, fúria, ruína e decadência. Porém, se você buscar a Cristo, certamente o encontrará e com ele as demais coisas acrescentadas.



(C.S. Lewis)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Não faço pra ser. Faço por que sou. *









“Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.” (Tiago 2:18)




Desde o princípio está explícito que toda a criação obedece à lógica simples de dar fruto segundo a sua espécie (Gn 1:11). De modo que é impossível que uma árvore má dê bom fruto.

Vivemos (teoricamente) debaixo da compreensão de que nada que fazemos nos torna aptos a entrar no céu pelo esforço em si mesmo; e igualmente nada que façamos possui o poder de nos tirar do céu. Mas cada pequena ação aponta para o caminho que estamos percorrendo, segundo a nossa natureza (identidade). Se o da santificação, através de constantes confrontos em nosso caráter (Jo 15:2), ou o da perdição, revelado mediante a hipocrisia de uma árvore frondosa que não possui nada além de sombra.

Produzir sombra (lugar de aparente descanso) no Reino de Deus não possui valor algum, visto que o próprio Deus é quem ilumina a todos nós (Ap 21:23). Ou seja, não precisamos necessariamente nos esforçarmos para produzir fruto, mas basta que saibamos com clareza se somos mesmo parte do Reino de Deus ou não.

Não evangelizamos ou cuidamos das pessoas para agradar a Deus. Mas por que somos o povo de Deus, naturalmente fazemos aquilo que é parte de nossa NATUREZA TRANSFORMADA.










*Texto escrito e publicado no site do Ariovaldo Jr.

O Caminho








Antigamente, antes de toda essa parada de cristianismo ou cristãos, a fé que levava Cristo como principal, era chamada de O Caminho.
Os cristãos, eram chamdos de os do Caminho, porque frente a uma maioria de pessoas que não reconheciam Jesus como salvadaor, andavam em uma outra direção, firmes, como se estivessem caminhando para um objetivo.
E nós ? Estamos no Caminho ?

Jesus falou que era o Caminho, a Verdade e a Vida.

Devemos caminhar em Jesus, por Jesus e como Jesus.

Jesus, memso fazendo muitos milagres e obras, nunca deichou de lado seu Caminho. Caminhou firme em direção à morte. Caminhou durante todo seu ministério em direção à morte.


As vezes, essa parada de caminho nos fala fortemente. Quem nunca andou fora do Caminho. Quem nunca andou à margem.

Devemos olhar com profundidade para essa idéia de "CAMINHO".
Jesus disse que era o Caminho.
O cristianismo era chamado de Caminho.
Os cristãos eram chamados de "O Caminho" .

Estamos no Caminho ? Fazemos parte do Caminho ? Somos o Caminho ?


Samuka.

Tabu





Uma coisa é se libertar dos tabus em relação à sexualidade; outra, completamente diferente, é pensar que uma vida sem tabus implica em falta de limite e em libertinagem. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Tabu é o que as sociedades criam a fim de impedir que certas coisas aconteçam em coletividade; e, nesse caso, a produção cultural e coletiva, cria “conseqüências de natureza mágica e moral” (psicológica), a fim de que a transgressão ao valor instituído, seja punida; e a fim de que o valor seja mantido pela via do medo a algo que tem o poder divino-satânico de punir horrivelmente os implicados; ou ainda: uma vez que algum membro do grupo seja apanhado, então, em nome do Tabu, ele será imolado, ou exilado, ou banido, disciplinado, ou feito anátema no meio de todos aqueles com quem convive ou convivia. Ora, usar tabus para impedir a sexualidade, é, em si, neurose. Todo aquilo que não acontece em razão de impedimentos vinculados ao medo, vira neurose. Ora, você pergunta: até onde eu posso ir? Minha resposta é simples: “A fé que tu tens, tem-na para ti mesmo...”... “pois tudo o que não provém de fé é pecado...” ... “bem-aventurado é todo aquele que não se condena naquilo que aprova”. Ou seja: quem quer que lhe diga faça ou não faça, está pecando contra a sua consciência. Você é quem tem que decidir; e fazer isso com bom senso, com consciência tranqüila e pacificada, seja qualquer for direção. Tudo aquilo que não é fruto de amor e de consciência tranqüila, não vale a pena ser feito. No entanto, vale aprender a diferença entre culpa real por algo que não se deve fazer; e culpa neurótica, que é filha do medo e dos tabus, a qual, não existe como persuasão da Palavra e do Espírito, mas sim como fobias e medos produzidos pelos ídolos-tabus da religião e de sua moral de tribos antigas: onde sexo ainda é tema para apedrejamento; mesmo que seja moral, psicológico ou social.

Caio Fábio