quinta-feira, 13 de outubro de 2011

* Capital Augusta






Imagine uma comunidade diferente. As pessoas vivem como estranhos e estrangeiros em um mundo que não é o próprio deles. Estão em uma jornada rumo a um lugar melhor. Não se satisfazem com a simples sobrevivência ou mediocridade, por isso não se rendem ao contentamento. Andam na luz; não querem segredos, vidas paralelas ou interesses ocultos.

Estão dispostos a admitir o que já foram. Afirmam com um sorriso: – “Já fui um lixo. Não tinha nada e era o pior dos piores. Já fui vil, feio e violento. Desesperado, sujo e tolo”.

Dão gargalhadas ao dizerem: – “Já estive morto”. Mas agora, em contraste, extraem poder e combustível que mantêm sua rebelião forte. Não do seu presente, mas da presente realidade do seu futuro. Da realidade do Reino Eterno.

Por isso, com a boca cheia eles afirmam: – “Mas agora tenho vida; agora amo, rio, reparto, sirvo e sacrifico. Agora não estou mais só. Agora faço parte de um povo. Agora sou parte do povo de Deus. Antes eu era um nada, mas agora sou alguém. Sou parte de uma nação celestial.”

Estávamos atolados e presos na loucura de nossa própria vida e pecados. Mas agora somos um movimento. Somos um movimento crescente e possuímos com o coração em chamas. Completamente entregues, devotos, renascidos. Encontramos propósito na vida e, encontramos um Deus vivo.

Um Deus que prefere que o tratemos de Pai e, sob Seu amor e poder, avançamos nossa revolucionária conspiração de bondade.

Nosso objetivo é tão simples de ser compreendido, quanto aparentemente ridículo de se concretizar. Nosso objetivo é amar. Ver o amor reinando em todo lugar.

Como um ditador benevolente: amor nas ruas, becos e avenidas. Amor nas cidades e nos campos. Amor nos condomínios e nas favelas. Amor fluindo cambaleante como um bêbado, o qual desce a Rua Augusta. Uma rua cheia de bordéis e boêmios. Amor que chega aos brancos, negros, amarelos e vermelhos. Que fala todas as línguas e não conhece racismo ou preconceito. Que abraça doutores e doentes, traficantes e viciados, bancários e banqueiros, políticos e trabalhadores, prostitutas e freiras, detentos e policiais, trabalhadores que ganham pouco e vagabundos que ganham muito. Amor para todos e tudo por amor!

Somos revolucionários maltrapilhos contra o ódio, a guerra, o preconceito, a solidão, o tédio, a falta de propósito. Somos cientes de que Jesus não morreu para que fôssemos à igreja uma vez por semana para cantarmos algumas canções e fingirmos que aprendemos algumas coisas. Cremos que sua morte foi o início dessa revolução e em Sua ressurreição recebemos nossa ordem de avançar. E a ordem que recebemos é: amem, como eu amei vocês. E quando vocês amarem, então vocês viverão.





*Texto retirado do blog "Capital Augusta".

Um comentário:

  1. Bah muito afu, parecia que meu coração queimava com as essas escrituras bah show.

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