terça-feira, 5 de novembro de 2013

:: Sinai's ::







Sinais são fenômenos intrínsecos em nossas vidas. São repetidas manifestações das mais diversas formas que transformam o nosso cotidiano das mais variadas formas. Na natureza, estão presentes nas variações de temperatura, pressão e altitude. Desde o tornado que destrói cidades ao vulcão em erupção que faz com que ilhas se levantem das profundezas do Oceano. No reino animal, sinais são odores, gritos, uivos que interferem nas ações instintivas. Na humanidade, uma greve de trabalhadores pode ser sinal de revolução. Um olhar, pode ser sinal de ternura e carinho. De um “querer” construir algo. Sinal pode ser algo que nos faz parar, ficar atentos ou prosseguir. Assim como um simples traço em uma letra, muda a sílaba, a palavra e toda conotação de uma frase. De modo místico, um sinal pode anunciar presságios, profecias. Começo e final de ciclos. Sinais podem ser tatuagens, cicatrizes, furos, alargamentos e modificações plásticas. Sinais podem ser demonstrações de pertencimento (uma marca), um farol que nos mostra a direção em meio a tempestade, um “neon” aceso que indica que “há vagas”, uma buzina, a chaleira apitando, um coração que acelera de repente, um ponto de solda ou um sorriso.

Sinais, na maioria das vezes, é a linguagem que o desconhecido encontra de se comunicar e se tornar conhecido.

Sinais, é tudo aquilo que nos desperta de nós mesmos.

Sinais, é o ponto culminante, que desliga o piloto-automático e restaura nosso quadro de força vital.

Depois dos “Sinais”, nunca mais voltamos a ser os mesmos.




N' Ele.


Samuka.