sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fora dos Holofotes. (Preso como assaltante)









E o ministério de Jesus foi o ministério, falando assim, no linguajar "gospel", foi o que menos prosperou materialmente. Era um marginal.
Mas uma coisa era certa, se você se encontrasse com ele, sua vida ficaria um pouco diferente, porque as pessoas sempre ficavam diferentes, ficavam com uma percepção diferente do mundo. E se continuavam da mesma maneira, não era por falta de aviso.
E no início de tudo, Jesus sempre teve muitas pessoas junto à ele. Na verdade eram multidões, multidões que o seguiam, multidões que não iam mais ao templo ou a sinagoga ouvir os sermões chatos dos fariseus, escribas e mestres da época.
Os discípulos, não eram só os 12, eram muitos, no mínimo 70. Eram os dele, e os de João, que se juntaram a Jesus. E andavam de um lado para o outro.
Curando, libertando, transformando, amando e firmando relacionamentos e amizades verdadeiras.
E Jesus até chorou por perder seu amigo Lázaro. Jesus era humano. Ele chorou.

Mas enfim, eles o seguiam sem rumo. Eles, Jesus não. Jesus caminhava rumo à morte. Mas isso é outro papo!

Jesus andava rodeado de pessoas, mas estava longe dos holofotes, aliás, ele fugia deles.
Fazia questão de fugir deles.
E sempre quando atingia ( vou usar o vocabulário gospel novamente!) uma vitória, Jesus nunca ia para a "pizzaria" comemorar com seus amigos. Jesus era chato ? Não, na verdade, ele adorava vinho e festas. Seu primeiro milagre cara, foi transforma água em vinho em um casamento.
Jesus quando vencia o diabo, ou o pecado, ou a si mesmo, era pego saindo de mansinho, para procurar um lugar para simplesmente orar!


Ele era assim. Eu imagino ele assim.

Eu imagino Ele chorando, rindo, dançando, festejando, comendo, falando de boca cheia, abraçando sua mãe e seus irmãos (irmãos mesmo, Maria transou depois, fez sexo com seu marido e teve filhos!), brincando, fazendo piada e dormindo...tranquilão.
E se fosse no tempo de hoje, ao contrário de todas as tradições tradicionais cristãs, ele estaria no orkut, no Facebook, comendo Mc Donalds, bebendo uma Heineken ...sei lá. Humano mesmo e depois, seguiria sua viagem.



Voltando aquele tempo, e naquela história, Jesus estava rodeado de pessoas, de todos os tipos. olhe o perfil dos discípulos principais. Doutos? letrados? eruditos ? Cultos ? ....Talvez Judas, o Escariotes, e Mateus, também chamado de Levi. Os dois eram homens inteligentes!
Mas a maioria era pé-rapado mesmo, gente da roça, pescador, gente grossa.
Imagino Pedro falando daquele jeito rude, quando encontrou Jesus, mas depois , quando em sua carta, quando fala "filhinhos", não consigo imaginar! Consigo crer, mas não imaginar.
Jesus educou o cara, não só o salvou!
Jesus transformou gente grossa em pessoas capazes de levarem o "acordo" de Deus com a humanidade! Isso é um milagre.




Bem, e Jesus, quando entrava em seu "Perfil" no "Twitter", percebeu que cada vez mais
, as pessoas estavam deixando de segui-lo. O que estava acontecendo com os seguidores de Jesus ? Estavam se auto-excluindo ?


Eram multidões incontáveis, não só judeus!
Era Maria Madalena, sua mulher e amiga preferida (A Maria de muitos homens!)
Eram no mínimo 70 discípulos.
Eram 12 preferidos.
Eram 3 mais íntimos.

E na última noite, eles estavam dormindo ao invés de estarem com ele orando.




Jesus, aquele que tinha feito muitos milagres, curado multidões, estava sozinho com "Você Sabe Quem !"
Longe dos holofotes, longe de tudo, longe de todos, mas muito perto daquilo que ele veio fazer!



Alguns minutos depois, além de estar longe dos holofotes, quando estava sendo preso, disse:

" Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um ladrão, com espadas e paus para me prender? Todos os dias me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes." (Mateus 26: 55)


E de repente, nesse momento, percebeu que seus seguidores no "Twitter" tinham desaparecido.
O último, o negou 3 vezes! "Twitou" 3 vezes : "Não o conheço!"



Algumas horas depois, após terem batido nele bastante ( fui econômico), colocaram ele em um lugar, pregado por mãos e pés. Bem longe dos holofotes!


E quando todos tinham o abandonado, ao seu lado, havia um camarada na mesma situação, e disse:

"Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino." (Lucas 23:42)

E Jesus, com alegria no coração respondeu :

" Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23:43)


E naquele mesmo momento, o "Twitter" de Jesus, novamente, voltou a ter 1 seguidor!



Preso como um assaltante.



Longe dos holofotes.



Sem prestígio.



Toda honra a Jesus, o cara que começou o ministério "Underground Cristão"!






Teu irmão,
Samuka!






(Ao som de "Beautiful day - U2")

* Jesus e o Rock







Há uma história sobre um tal de Jesus. Talvez já tenha ouvido falar alguma coisa sobre ele. Dizem que, por falta de vagas nos hotéis próximos à rodoviária, sua mãe acabou parindo no curral dos animais. E na falta de um berço decente, o pobre coitado teve que se contentar com o cocho dos animais se alimentarem. Há relatos também de que o casamento de seus pais aconteceu em meio a certas circunstâncias estranhas. Parece que o homem suspeitava que a gravidez de sua futura esposa era de outro. E isso era bem provável, pois ela ainda era comprovadamente virgem. Como diz o ditado: “família é tudo igual… só muda o endereço”. De fato, a inseminação artificial na época era DIVINA!

Lá pelos seus 12 anos, o moleque espichava na altura e começava a por pra fora os ideais reacionários de seu pai (não o de criação, mas o que engravidara sua mãe antes do casamento). Ao invés de ir pro campo de futebol que ficava próximo ao local onde se crucificavam pessoas (na época as penitenciárias não eram muito populares), o pivete insistia em perturbar os religiosos. Enchia todos eles de perguntas. E surpreendentemente, eles até gostavam. Digo que isto é surpreendente por que não se fazem mais religiosos como antigamente. Hoje em dia perguntas não são tão bem vindas. Principalmente se for sobre gastos de dinheiro nas igrejas.

Então Jesus atingiu a maioridade civil! E resolveu que ia fazer uma turnê com sua banda pelas cidades próximas. Como loucura é algo magnético, rapidamente recrutou 12 integrantes. Na época era permitido montar bandas de rock com tantos membros. Hoje em dia, passou de 5, é considerado grupo de pagode. O nome da banda era “O Filho e os homens”. Só tinha um problema: ninguém sabia tocar nada. Mas Jesus era um cara persistente. Como todo bom brasileiro, estava decidido a não desistir nunca! Acabou que por um erro de pronúncia, a banda ficou conhecida como “Filho do homem”. Mas há certa justiça nisso, pois infelizmente a banda não era tão boa. Bom mesmo era o vocalista. Jesus arregaçava com tudo e com todos. As letras de suas músicas mexiam realmente com as pessoas. E curiosamente, não havia nada de tão novo. Fazia algo que o Iron Maiden faz até hoje: citou textos históricos e amplamente conhecidos. E em meio à turnê, multidões começaram a se aglomerar. E graças a seus talentos vocais insuperáveis (desculpe Bruce Dickinson, mas Jesus era o máximo), ficou conhecido por Mestre.

A maioria das pessoas ignorava que o talento de Jesus foi descoberto por um famoso produtor chamado João Batista. Esse tal de Batista era um verdadeiro garimpeiro! Ele inclusive foi o idealizador do primeiro “Rock in Rio Jordão”, show em que Jesus se apresentou publicamente pela primeira vez. O show foi incrível. As pessoas ficaram atônitas, sem entender de onde vinha aquela voz celestial. Infelizmente o pobre Batista não pode agenciar ao Mestre. Como a maioria dos produtores musicais, acabou perdendo a cabeça e foi assassinado de maneira trágica.

Ao contrário do baixista (um tal de Judas), que em seu íntimo desejava fazer carreira solo num futuro próximo, Jesus queria que a banda perpetuasse sua musicalidade por toda a eternidade. E pra isso investiu pesado na formação de cada um dos integrantes. E dedicou-se com afinco durante longos 3 anos de turnê.

A turnê foi um sucesso absoluto. A fama de Jesus o precedia. Multidões aguardavam ao Mestre nas entradas das cidades. E ele era muito amigável e simpático. Não recusava um autógrafo para nenhum de seus fãs. Mas fã é um bicho complicado. Hoje tá atrás de Jesus… amanhã já tá atrás do Calypso. Mas mesmo sabendo que a multidão não era fiel a suas músicas, Jesus continuava a cantar. E desafiava a cada pessoa que encontrava a também montar uma banda. Infelizmente, muitos são chamados, mas poucos escolhem para si este caminho.

Em vista da quantidade de interessados em sua musicalidade, Jesus organizou uma espécie de escola itinerante de música. Chegou a ter setenta alunos, que eram enviados de dois a dois para pequenos shows nas comunidades próximas. Os setenta voltaram de sua primeira apresentação com “sangue nos zóio”. Sentiram pela primeira vez o poder do Rock. Mas Jesus os advertiu que não se empolgassem pela multidão ou pela fama, mas sim por terem o privilégio de cantar músicas tão divinas.

Jesus era um cara estranho. Mesmo podendo hospedar-se nos melhores hotéis, preferia dormir na casa de amigos. E nem eram amigos de longa data. A maioria eram pessoas conhecidas nas ruas, em meio à turnê. Coisa de rockstar mesmo.

E eu poderia contar dezenas de histórias inéditas sobre Jesus e suas incríveis façanhas. Mas o realmente deve ser observado é sua atitude em, sendo o Deus do rock, se fazer acessível como um mero fã, para que todos nós possamos conhecer sua música.



* Ariovaldo Jr.

* PIERCINGS, EVANGELHO E CULTURA





Piercings estão cada vez mais comuns em nossos dias. Algo que há menos uma década era olhado com reprovação e preconceito, é hoje visto em homens, mulheres, jovens e até crianças. Se a sociedade parece estar aceitando esses adereços cada vez com mais naturalidade, os cristãos parecem confusos a respeito. Afinal de contas, a questão da aparência ainda é assunto de grande discussão e controvérsia em muitos círculos evangélicos. A primeira coisa que precisamos ter em mente quando o assunto é aparência pessoal, é que se trata de algo que muda com o tempo e com o lugar.
Usos e costumes estão diretamente ligados à cultura. Basicamente uma cultura é formada por três elementos: cosmovisão (a maneira como um povo vê o mundo), sistema de valores (o que é importante para aquele povo) e normas de conduta (o modo como um povo se comporta, e isso dizem respeito tanto à vestimenta, como ao modo de se relacionar com os outros, etc.). Culturas são diferentes de acordo com sua cosmovisão, valores e normas de conduta. Arrotar em público após uma refeição é totalmente aceitável (e até louvável) em certas culturas, e repugnante em outras. Uma mulher com os seios à mostra é normal em muitos países da África (onde a mesma mulher não pode exibir as pernas acima do tornozelo) enquanto que o mesmo é obsceno em outras partes do mundo. Beijar na boca em público é normal aqui no Brasil, mas pode levar alguém à cadeia em certos países islâmicos. Nestes mesmos países islâmicos, um homem não pode andar de mãos dadas com sua esposa, mas pode andar de mãos dadas com outro homem. No Ocidente tal prática evoca idéias de homossexualismo. E por aí vai. Todas essas coisas são formas de expressão cultural. Podem ser um insulto ou algo escandaloso para os de fora (que não fazem parte da cultura), mas não são necessariamente erradas para quem é daquela cultura. O fato é que nenhuma cultura é totalmente igual à outra e nenhuma cultura está acima da outra.
João viu no céu povos de todas as tribos, raças, línguas e nações (grupos étnicos). Todas as culturas possuem elementos que precisam ser valorizados e outros que precisam ser transformados pelo Evangelho. Sendo a aparência pessoal é uma questão de expressão cultural, esta aparência também muda de acordo com a cultura. Pinturas na face e no corpo estão presentes em diversas culturas. Na Polinésia, os nativos usam a tatuagem para escrever sua história familiar no corpo. A tatuagem e o piercing no umbigo eram comuns no Antigo Egito. Alguns povos usam piercing, brincos e outras formas de alteração do corpo (body modification ou simplesmente body modi).
O problema é que o mundo está ficando pequeno. Estamos nos tornando cada vez mais uma aldeia global. Esta globalização faz com que certos costumes que antes só eram vistos em algumas culturas isoladas e lugares remotos da terra, comecem a se tornar moda em todo o mundo. A tatuagem de henna é um exemplo recente desta realidade.E quem são os responsáveis pelo lançamento da moda em nosso mundo? Os meios de comunicação em massa, que muitas vezes mostram artistas, músicos e cantores usando determinada roupa, adereço, estilos diferentes muitas vezes copiados por nós, ou porque não dizer, copiados de nós.
Isto mesmo!!! Citando dois exemplo: Os Rapper’s americanos não inventaram um estilo de roupa e ornamentos, eles já existiam, porém foram popularizados pela mídia. A popularização de alguns costumes orientais no Ocidente teve forte influência dos Beatles, quando estavam em sua fase “Flower and Power”. Muitas das batas, camisões e pantalonas que vemos hoje em nossas ruas, praças, e até na igreja, foram uma influência direta da que é chamada a “maior banda de todos os tempos”, porém, são “politicamente aceitas” por muitas de nossas lideranças. A popularização do piercing foi em 1993 com o vídeo clipe “Cryin”, do Aerosmith, onde Alicia Silverstone apareceu com um piercing no umbigo. Uma banda de rock, uma balada romântica, uma jovem atriz linda. Elementos essenciais para fazer a moda pop ou cultura pop, que nada mais é do que uma mistura de culturas e costumes do mundo pós-moderno. Leornard Sweet, professor metodista e um dos mais interessantes pensadores cristãos de nossa época, comenta sobre tatuagens e piercings em seu e-book recente “The Dawn Mistaken For Dusk”. Ele diz que, a razão pela qual “body modi” é o assunto nº.1 nas listas de discussões e bate-papos de jovens cristãos com menos de 30 anos nos EUA, é pelo fato disto fazer parte da cultura jovem pós-moderna atual (e quase global), uma cultura onde a imagem é altamente valorizada.
A ironia disso tudo é que cirurgias plásticas e implante de silicone são coisas cada vez mais aceitas pelos cristãos modernos. Tem personalidades famosas do mundo evangélico brasileiro com o corpo siliconado.
Todavia, como diz Sweet, “Cirurgia plástica é uma forma severa de alteração do corpo. Isto é aceito, mas brincos e tatuagens, não são?”. Na Bíblia lemos à história de Isaque que deu a Rebeca uma argola de seis gramas de ouro para ser colocada no nariz (piercing) e, após fazer isto, ajoelhou-se para adorar a Deus. Penso que se o primeiro ato fosse pecado ou considerado pagão, então Isaque não teria adorado a Deus em seguida.No livro de Êxodo, percebemos que as mulheres dos hebreus usavam brincos e argolas, os quais foram oferecidos como oferta dedicada ao Senhor para a construção do Tabernáculo. Novamente, não penso que Deus aceitaria de seu povo ofertas que representassem costumes pagãos.
O texto mais intrigante para mim se encontra em Ez 16.11-12: “Também te adornei com enfeites, e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do teu pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas, e linda coroa na cabeça” (ARA), onde o próprio Deus diz que adornou Jerusalém com jóias, pulseiras, colares, argolas para o nariz e brincos para as orelhas. Ao que parece, tais adornos não eram uma ofensa ao Senhor.
Uma vez que a Bíblia parece não condenar o uso de piercing, por que deveríamos nós? Nosso desafio não é condenar, mas orientar as pessoas (principalmente os jovens) para os riscos que existem em fazer estas coisas sem uma orientação profissional e cuidados de higiene e saúde. A pessoa está consciente dos riscos de inflamação, doenças contagiosas e “efeitos colaterais” diante da sociedade? Está consciente de que algumas alterações são irreversíveis e, mesmo diante da possibilidade de reversão, podem deixar marcas para o resto da vida? Mais ainda, precisamos falar sobre questões de identidade, valor pessoal e auto-imagem. Pois são estas as questões mais importantes para quem está considerando qualquer forma de alteração do corpo, seja uma plástica no nariz, implantar silicone, colocar um piercing ou fazer uma tatuagem.





* Sandro Baggio

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Deus, sexo e prazer.






" E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra..."


E assim, o nosso bom Deus nos deu o desejo sexual, e assim, criamos o sexo, seja o mais instintivo, feito de forma animal (leve ao pé da letra), "olhando nos olhos " ou aquele dos filmes pornôs.
Deus criou algo maravilhoso, parafraseando o prazer de ter nos criado. Deus sentiu prazer na criação, por isso disse: "Haja luz" !
Ou como dizem os cientistas, o grande "Big-Bang", o grande orgasmo de Deus! Uma explosão de vida, harmonia, misticismo e existência.
E Deus , como fala o texto acima, na sua vontade maravilhosa, nos fez saudáveis sexualmente, mas de uma forma acidental, o sexo desagradou a Deus!
E nessa loucura sexual, quem ganhou alguma coisa, foi louco desejo humano da violência e da maldade, que ganharam um grande aliado, o tal desejo de Gênesis 1!
Não que não tenhamos que fazer sexo,pelo contrário, mas Deus quer se manifestar nessa relação também, e de uma forma ou de outra, ser glorificado nessa ação extasiante!
É difícil alguém imaginar, pessoas gritando "aleluias" na hora do "bem-bom", até mesmo os mais pentecostais, mas Deus quer isso.
E enquanto o homem e a mulher, não descobrirem a real satisfação e harmonia entre Deus/sexo/prazer, acordaremos sempre com aquela ressaca...insatisfeitos!

Soli Deo Gloria


Teu irmã,
Samuka.

O Presente de Deus.







Quem não gosta de receber presentes ? Eu adoro! E pode ser um par de meias brancas , como pode ser aquele "power ranger" que estava faltando na coleção. Pode ser um chocolate, um perfume, uma camiseta...não interessa, presente é presente!
Eles nos trazem as mais diversas sensações. E também, nos fazem lembrar um pouco daquelas pessoas que nos presentearam com aquilo.
Talvez possamos nos lembrar daqueles presentes, que ganhamos no Natal, no nosso aniversário, no dia das crianças, no dia dos namorados. Ou quem sabe, aqueles presentes que nós demos para alguém especial. Aquele presente que demos à nossa namoradinha ou namoradinho, para o nosso pai ou mãe, nos seus respectivos dias, para nosso avô, avó, tio ou tia, não interessa que seja. Se demos o presente, podemos nos lembrar do que sentimos e do que representa, de demos o presente, não esqueceremos a cara de surpresa, satisfação e alegria daquela pessoa querida.
E nossa cultura é muito ligada nessa parada de presentes, de símbolos.
No meu ponto de vista, não é diferente quando falamos de Deus. Deus também dá presentes!
Jesus, no evangelho de São Mateus, exemplifica :

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?
E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?
Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? (Mateus 7:7-11)


Perceba o que Jesus diz. Deus dá coisas boas!

Tudo bem quando recebemos dinheiro, quando somos correspondidos sentimentalmente, quando ganhamos um carro, uma "benção" tão pedida e buscada! Mas quando o presente que recebemos de Deus é um Câncer? Um resultado positivo no exame de HIV ? Quando descobrimos e nos damos de cara com a morte ? O pensamos ?

Sempre percebo que tudo o que Deus nos dá , é intenso, e percebo na soberania de Deus sobre todas as coisas.
Tudo que vem de Deus, serve para que possamos transformar a nossa forma de perceber as coisas ao nosso redor.
Todos aqueles que tiveram uma experiência com Deus, seja ela direta ou indiretamente, tiveram as suas vidas totalmente remexidas.
Deus faz isso, nós só não sabemos o porque.
Independente do nosso contexto de vida e de experiências, Deus sempre tenta se relacionar conosco, e assim , Ele demonstra o quanto está presente em todas as Eras de nossa existência ( generalizo aqui em questão de humanidade).
Mas qual a diferença então dos presentes de Deus ? Existe presente "bom" e "ruim" ?

No meu entendimento, a questão não é ser ruim ou bom, mas sim, o que fazemos com esses presentes.
Por mais que as situações que nos encontramos sejam inesperadas, todas elas ocorrem com permissão de Deus.
As vezes recebemos um presente esperado, mas muitas, vezes, aquele par de meia que queríamos, lindão, ao ser retirado do pacote, não entra em nosso pé, e para piorar as coisas, a loja não aceita "trocas"!
Da mesma forma, os presentes de Deus são escolhidos de forma preciosa para nós. E aliás, são inegociáveis, não passíveis de troca e impossíveis de ser devolvidos.
E da mesma forma que um pai não daria seu "Vectra" para seu filho de 5 anos dirigir, Deus não dará 1 milhão de reais para um filho "imaturo". Mas talvez dará um "câncer" de presente para um filho amado!
Sabe porque? Porque talvez 1 milhão de reais, possa tirar seu filho se sua presença, enquanto um câncer, poderá aumentar a sua fé e devoção!


Soli Deo Gloria.


Samuka,
Teu irmão.




(O trecho bíblico foi extraído da versão "King James" - Ao som de "P.O.D. - When Angels & Serpents Dance" )

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Cristianismo é anti-intelectual?






(por * Andrew Byers, na Relevant Magazine)



José e Maria perderam Jesus quando ele era um garoto. Levaram três dias para encontrá-lo, mas lá estava ele "no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e interrogando-os" (Lucas 2:46). Jesus estava no templo, o centro da adoração. Era também o centro do aprendizado. "E todos os que o ouviam estavam maravilhados com sua inteligência e respostas" (Lucas 2:47).

A Bíblia nos dá apenas um vislumbre da infância de Jesus, e aquela cena o retrata como um estudante ávido e um aluno aplicado, que participa ativamente na animada discussão teológica.

Então por que há tanta suspeita sobre os cristãos estudiosos de hoje que, como Jesus aos 12 anos, têm uma inclinação para ir a centros de aprendizagem e se envolverem numa discussão ativa? Por que existe atualmente uma espécie de anti-intelectualismo na Igreja?

Com certeza Jesus não era um intelectual elitista. Maravilhando-se com seus ensinamentos brilhantes, algumas pessoas perguntaram certa vez: "Como sabe este letras, sem ter estudado?” (João 7:15). Ele não tinha treinamento avançado ou formal (ao contrário de Saulo de Tarso). Quando Jesus desenrolou o pergaminho de Isaías naquele dia, foi com as mãos ásperas e calejadas de um trabalhador. Sua erudição era como a de um trabalhador braçal, um tipo de educação alheia à acadêmica, como o personagem de Matt Damon em Gênio Indomável (nada de bom pode vir de onde ele veio). E nós amamos as cenas em que Jesus confunde os estudiosos religiosos, assim como apreciamos quando o personagem Will Hunting entra em uma briga num bar da universidade.

Mas a falta de conhecimento acadêmico de Jesus não o torna anti-intelectual. Ele não tolerava um estudo malfeito: "não tendes lido...” (Mateus 12:3, 5; 19:04, 22:31;. et al.). Ele não aguentou a lentidão de entendimento: “Ainda não considerastes, nem compreendestes?” (Marcos 8:17).

Quando perguntado sobre o maior mandamento, Jesus respondeu citando uma passagem de Deuteronômio conhecida com Shema e que promovia um esforço teológico constante: “O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças” (Marcos 12:29,30).

O maior mandamento, o pedido mais obrigatório em nossas vidas é amar a Deus com tudo, o que inclui nossa mente. A maioria de nós sabe qual é o maior dos mandamentos. Contudo, podemos estar menos familiarizados com seu contexto no Antigo Testamento. Amar a Deus com tudo em Deuteronômio 6:4-9 é a expectativa de que iremos nos dedicar ao estudo rigoroso e discussão das palavras de Deus. Amar a Deus com tudo...

“...E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos (treinamento teológico intensivo), e delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te (discurso teológico contínuo)”.

Devotos judeus dos dias de Jesus recitavam o Shema duas vezes por dia. Era incutido em suas consciências que a vida da mente e o estudo das Escrituras eram centrais para a adoração. Então, novamente, por que tanto anti-intelectualismo atualmente na igreja quando as Escrituras nos convocam a continuar em uma herança intelectual tão rica?
Parte do problema é que, em nome de manter o primeiro mandamento, muitas vezes quebramos o segundo.

Jesus atrelou ao grande mandamento de amar a Deus com tudo o mandamento inseparável de amar nossos semelhantes como a nós mesmos (Marcos 12:31; cf Levítico 19:18). O anti-intelectualismo está enraizado na consciência nacional por uma série de fatores históricos, mas é alimentado na Igreja quando o amor de Deus é separado do amor ao próximo em nossos esforços intelectuais. Há uma grande quantidade de batalhas desafeiçoadas e doutrinárias acontecendo lá fora, em nome de valorizar Deus e Sua verdade.

Outra parte do problema está com aqueles que olham de soslaio para a aprendizagem acadêmica. Alguns de nós assumimos que Jesus vai se perder se levarmos a sério o estudo. No entanto, quando Maria e José perderam Jesus, o acharam apaixonadamente engajado no debate teológico com professores.

É fácil esmagar o acadêmico quando ainda estamos traumatizados com aqueles ataques de fé pedagógicos de nosso professor cínico de Estudos Religiosos. Não vamos perder a realidade, no entanto, de que muitos daqueles professores entraram neste campo porque estavam cheios de entusiasmo por ideias escritas por teólogos mortos por um longo tempo. Eles foram tocados pela arte literária dos escritores do Evangelho e se apaixonaram pela honestidade crua dos salmistas... E foi a sala de aula, e não a sua educação da igreja, que os apresentou a estas maravilhas. Então, depois de anos de árduo trabalho intelectual, inúmeras noites sem dormir e a acumulação de dívida educacional enorme, esses alunos esfarrapados mas ansiosos são freqüentemente saudados por uma igreja anti-intelectual, que diz: "Eu não tenho necessidade de vós” (1 Coríntios 12 : 21).

Não é à toa que existe tanto cinismo na escola. E 18 anos sentado em classes de Escolas Dominicais parecem fazer pouca diferença para a preparação de 10 minutos de discussão teológica em uma dessas classes de professores. Ao negligenciar em saturar nossas crianças de 12 anos com a Palavra de Deus, em não alimentar a discussão teológica permanente sobre essas palavras, a Igreja pode ter tanta culpa quanto a escola pelo ciclo vicioso de tensão entre eles.

Quebrar esse ciclo entre os polos de anti-intelectualismo e elitismo intelectual exige uma geração que negue a tentação de exagerar em ambos os lados (como nos comentários, para começar!). Precisamos de uma geração que persistentemente se comprometa a manter os dois maiores mandamentos ligados. Ame ao próximo oprimido e marginalizado... mas sobre o fundamento do pensamento teológico robusto. Ame a Deus com toda a mente... mas vire as páginas dos livros com as mãos calejadas de servir o nosso próximo.








* Andrew Byers lidera a Universidade Christian Fellowship e é o autor de "Fé sem ilusões: Seguir a Jesus como um Santo Cínico". (Likewise Books / IVP). Ele escreve no blog Hopeful Realism.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quem crer e for batizado, será salvo!




E o evangelho deve ser pregado em todos os lugares.
Na verdade, ele deve ser gritado!
E deve ser gritado em todas as nações.
Pelos microfones dos supermercados.
Nas rádios piratas.
Nos Pub´s .
Nas Universidades.
Nas casas de stripper´s .
Nas casas de todas as pessoas.
Nas sorveterias.
Nas praças.

Nos becos..principalmente nos becos sem saída!

E também deve , de vez em quando, nas igrejas!

Samuka.


(Hoje não tem música!)

Dante Alighieri estava errado!





Como posso acreditar que pessoas como Madre Teresa, Gandhi,Tolstoi, Dostoievski, meu vizinho e o meu padeiro, irão queimar no fogo do inferno para sempre e eternamente por que não creram em Jesus conforme o gabarito?
Mesmo se eu estiver errado em minha maneira de pensar sobre o inferno, estou certo a respeito de uma coisa:
Eu estava errado na minha maneira antiga de se pensar sobre o inferno também.
Gehenna(Mateus 5), Tartarus (2 Pedro2.4), Sheol(Genêsis 37.35,etc), inferno, hell.
No final, julgamento é real, prestação de contas é real. O perigo de nos preocuparmos com a vida dos outros e esquecermos da nossa é real. O Deus todo-poderoso, amoroso e gracioso estará presente diante de todos nós nesse final.
Qualquer caminho que pegarmos nos levará a esse momento que nos mostrará quem realmente somos. Se agimos certo ou errado, se fizemos justiça ou não, se pregamos graça ou julgamento, se fomos imperfeitos ou perfeitos, se aceitamos a Cristo ou não, se, se, se.
Diante de Deus todas essas possibilidade serão eliminadas, e não nos sobrará muitas oportunidades para nos condenar ou salvar.
Enfim, no final o inferno pode ser um local, mas não será o veredito final, e se for, algo terá que acontecer depois disso. Não nos importa boas atitudes ou crenças corretas, o que nos importa é a suficiente fé para assumirmos que não somos dignos de tal salvação, e que Deus é Deus o suficiente para concertar o que havia se perdido.
Como posso saber se sou mais digno da salvação do que o meu próximo?
Quando entendo que o meu próximo é mais digno da salvação do que eu, pois ele não sabe o que sei, e forçá-lo a saber, muitas vezes o levará para longe da verdade, pois minha verdade também é corrompida.
Aquilo que o homem não pode concertar, Deus concerta.
P.S: Vida após a morte, ou vida antes dela? Aqueles que optarem pela segunda opção enxergão o concerto de Deus. E essa é a melhor resposta e opção que temos no momento, em se tratando de inferno.


Dante Alighieri was wrong!

How can I believe that people like Mother Teresa, Gandhi, Tolstoy, Dostoyevsky, my neighbor and my baker, will burn in hell forever and ever why did not believe in Jesus as the template?
Even if I am wrong in my thinking about hell, I’m right about one thing:
I was wrong in my old way of thinking about hell as well.
Gehenna (Matthew 5), Tartarus (2 Pedro2.4) Sheol (Genesis 37.35, etc.), hell, hell.
In the final trial is real, is real accountability. The danger of worrying about the lives of others and forget our real. The God almighty, loving and gracious will be present on all of us at that end.
Whatever path we take will lead us to this moment we will show who we really are. If we act right or wrong, justice is done or not, if we preach grace or trial, if we were perfect or imperfect, if we accept Christ or not, if, if, if.
Before God all these possibilities are eliminated, and not be left in the many opportunities to save or condemn us.
Finally, at the end of hell can be a place, but not the final verdict, and if something has to happen after that. We do not care right good attitudes or beliefs, what matters is sufficient faith to assume that we are not worthy of such a salvation, and that God is God enough to fix what was lost.
How do I know if I am more worthy of salvation than my neighbor?
When I understand that my neighbor is more worthy of salvation than I because he does not know what I know and force you to learn, often takes away from the truth, my truth as it is also corrupted.
What man can not fix, God fixes it.
P.S: Life after death, or life before her? Those who choose the second option mattress God’s covenant. And this is the best response and option we have at the moment, when it comes to hell.